Após um banho tépido contigo no pensamento
e porque é noite no trópico, a chuva concluída,
deixando um aroma a terra húmida suspenso no ar...
Acendi um cigarro e servi-me de um licor enquanto,
de pé junto à alçada te observava na varanda olhando o mar.
Cabeleira longa como cascatas caindo nos ombros ao luar,
subtil balancear das ancas esboçando uma carícia nos meus olhos,
corpo que avanças desgranando-me em mil desejos e jogos de prazer.
Impregnado em cobiça no nosso elenco, levo a copa à boca num trago final...
Tu sedutora e elegante, abeiras-te a mim deixando a intenção deslizar
na encrespada carne ardente...vertigem de estar a dois na garupa,
a alucinante euforia no cavalgar. Eu sentado com tuas ancas a flutuar, jeito audaz
descendendo sobre a aurora já em convulsão...Mãos tacteando, dedos promíscuos,
em delirante vaivém na emergência já engrossada.
Somos dois fazendo o papel de descobridores que como um rio,
penetramo-nos entre montes e vales enchendo de seiva, nossa pélvis rendida!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Vertigem
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